09 novembro 2008

O delírio consciente



É um frenesim que despoletas no seio da alma. Sem medo na presença, conquanto o transe que provocas, redundantemente hipnótico no vazio que haja sobre ti, sejas um tormento. É o tom da fronteira, a muralha entre o tudo e o nada, ao som da incerteza que gera o nervoso que há em mim, que é o logos desta estupidez tão razoável. As dúvidas que despertas, as questões que tão maliciosamente amordaças, são o alimento e o veneno sagaz da cegueira que lanças. Apaziguando a entropia do espírito, não me peças para explicar isto, ok?



2 comentários:

Anónimo disse...

Tão, tão sabe-se lá o quê. Tá no meu ponto de visto lindo , sério =)

beijinhos*

Silvia Fernandes disse...

saíste-me cá um poeta..
mas gosto muito.