09 junho 2008

O Vento

Hoje tremi. Não foi frio, não foi medo. Voltei a tremer. Percorreu-me a angústia de uma espera demasiado expectante, demasiado longa… O meu olhar não alcança a neblina que se levanta além, perto de ti. Os soluços da alma cantam um fado melancólico, mas porquê? Onde estás? Para onde me levas? São saudades. A verdade é que são saudades de quem nunca vi, de quem nunca conheci. E mesmo assim, anseio por ti, por quem nunca virá. Esta calçada não será pisada pelos teus passos, nem o eco do teu riso entoará na minha memória. Voltei a tremer. Acordei e fechei a janela. Que sonhos me trarás amanhã, vento?

7 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem. Isto sim é pura inspiração.
O texto está pura e simplesmente espectacular!
O teu colega "deputado".

Vítor Sá disse...

o k pensas sobre o meu post?

s dixeste n m lembro

Anónimo disse...

Sabes que mais? Adorei.Ta aqui,está no meu album de recortes :)

Anónimo disse...

Está mesmo... opá sem palavras, mesmo muito bom :)
Gostei mesmo.
Beijinhos*

Anónimo disse...

O teu texto fez-me lembrar este excerto de Fernando Pessoa.

"Se eu te pudesse dizer
O que nunca te direi,
Tu terias que entender
Aquilo que nem eu sei."

Mário disse...

nem sei bem que te responder aqui...lo0l

parece algo do tipo e tudo o vento levou...XD

mas ta bem escrito (como tudo o que poes aqui=P)

Anónimo disse...

poes uma pessoa, por muito pouco que te konheça,... orgulhosa *.*


que lindo andre *olhar brilhante*