21 abril 2008

Exagero

Era uma vez o capuchinho vermelho. Foi a casa da avó. O lobo mau perseguiu-a. O lobo mau devorou o capuchinho e a sua avó. O caçador apanhou o lobo e salvou o capuchinho e a avó. O lobo mau foi desta para melhor.

-- Não! Que facada infligis na língua portuguesa! Intolerável...

-- Ok...

Outrora, em terras longínquas, para além do horizonte que a vista alcança, oculto na fronteira do real com a fantasia, o capuchinho vermelho, dócil e frágil, pisava a terra de um bosque áureo, por entre pedras e erva, caminhando tranquilamente ao som da folhagem que dança ao sabor da brisa fresca que se faz sentir. Fora-lhe pedido que visitasse a avó, uma senhora gentil e amável, sempre com um sorriso disponível, solto espontaneamente, como que um reflexo anatómico involuntário. Assim, e com uma alegria sincera e pequena saudade, o capuchinho partiu para a clareira, em busca do calor dos braços da sua avó, que aguardava impaciente pela sua chegada, preocupada. Pelo caminho, o carnívoro implacável acossou o capuchinho. A sua persistência revelou-se inexorável, tendo tirado partido das sombras e das silhuetas das inocentes árvores, para se aproximar do pobre capuchinho, que ignorava o perigo que espreitava. Tendo conduzido o lobo, sem o saber, o pequeno capuchinho bate à porta, a qual se abre num instante, como relâmpago que se precipita sobre a terra. A visão de um bolo delicioso de chocolate é imediatamente interrompida com o assalto enérgico que o lobo lança sobre a avó e o capuchinho. Não tendo qualquer hipótese, cedem ao ataque, inofensivas e impotentes. Um caçador apercebe-se da situação e intervém repentinamente, desarmando o lobo da sua capacidade ofensiva com uma resposta agressiva mas cirúrgica. Inconsciente, o lobo não reage à operação que o caçador inicia, abrindo-lhe o estômago e soltando, assim, as duas vítimas. Após isto, coloca pesadas rochas na sua barriga e deixa-o à beira de um lago. Ao acordar, transtornado, o lobo procura saciar a sua sede, mas afoga-se ao cair sobre a água, com o peso das pedras.

-- Ah, mas continua péssimo! Faltam parágrafos! Algumas vírgulas! Sintaxe questionável! Falta estrutura formal!... A
cacofonia conceptual de um léxico pseudo-sinestésico roça um funesto atentado à composição inicial!

-- Pois, há de ficar para depois... primeiro vou curar esta gripe!

7 comentários:

Vítor Sá disse...

opa
eu nem digo nada :x

Mário disse...

queres que seja mt sincero ctg...axo k começas a deixare de ser eça e começas a ser saramago...
porra isto parece o memorial, so falta deixares de usar pontos finais, prk os paragrafos ja nao existem XD XD XD XD

André disse...

A inexistência de parágrafos foi prepositada. Só espero que isso não faça de mim um Saramago, já que não tenho grande simpatia por ele... apenas respeito.

Anónimo disse...

começo a ficar seriamente preocupada ctg andre ou deverei xamarte Eça, tvz saramago...pox bem nao sei, ms em bom portugues CAGA PA ISSO :p

ms pnt ok k escrevas bem e tal ate admito, ms usa exe dom pa escrever algo decente..agr capuxinho vermelho...tssss :P heheheh

bjokas (adivinha la kem é :P)

Mário disse...

penso que as palavras da ana dizem tudo XD
(sim ana nao e dificil adivinhar que es tu, prk neste momento penso que sejas a unica rapariga a comentar aqui o blog do andre XD)

André disse...

A sério era a Ana? :P
Mário vê lá não chateies os meus leitores e sobretudo as minhas leitoras ;) Há mais por aí, eu sei! Beijinhos para elas.

Anónimo disse...

sabes que é que eu acho? q essa historia tem muito q se lhe diga..pra começar, o capuchinho estava de vermelho, cor do sexo..disse ao lobo exactamente onde era a sua casa, pra ele ir se ir embora nao era de certeza, e no fim, o lobo come a avó e a neta..hum , belas historias infantis.



ass: a tua xuxu