O silêncio grita,
calando um pulsar cansado.
Desfalece frente ao espelho,
e vê o sentimento alado.
Olhar uma vez mais,
e ver o mudo falar.
Não profere palavras,
mas tudo diz ao pestanejar.
A visão é assim,
uma perene lembrança.
Areia do deserto,
que um dia foi criança.
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